Não lhe devia ter chamado "desafio". "Desafio" é sinónimo de provocação e eu por definição não respondo a provocações. Poucas coisas me tiram o entusiasmo como um "não és mulher não és nada (se não fizeres uma parvoíce qualquer)" ou um "quanto é que apostas?". Nunca aposto. Só no Euromilhões e quando há jackpot. E nunca faço nada, mesmo que me apeteça, se começam a pressionar-me.
Pois isto aplica-se a mim mesma. Pressionei-me, expus-me, auto-puni-me por pequenas prevaricações. Resultado: duas semanas sem perder um grama. Ah e tal, se não perdes mais um kilo não és mulher, não és nada. Ai é? Pois cá está!
Fui almoçar com as cachopas da equipa à Boca do Inferno, comer um cachorro quente. Pedi um simples mas com batata palha. Para o lanche ataquei uma barra de Mars - que até não é flor dos meus encantos (só em cheese cake, como faz o J.A.). E isto só hoje. Até bolachas daquelas "dietéticas" que têm 52kcal cada uma e que vêm em pacotes de 3 enfardei. As 3, de uma vez, com o café.
Posso arriscar em minha defesa, como diz um amigo meu, que tenho desculpa porque "estou doentinha". Ou não. Não consta da bula que os antibióticos para a faringite aumentem a gula.
Logo penso nisso, e em voltar para o ginásio, quando acabar os antibióticos, os anti-inflamatórios e os anti-alérgicos. Estou anti-desafio.
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