A minha dieta, continua, tal como todas as vezes que meti na cabeça perder peso, a avançar aos bochechos. O espírito espartano não me assenta bem. Faço dieta por hedonismo e não por sacrifício, porque gosto do resultado, porque gosto das comidas do regime alimentar, porque gosto do exercício, sempre gostei aliás. Mas como às vezes outros prazeres se apresentam mais apelativos, e não vejo a dor como um objectivo a ultrapassar, como o que fura a dieta do dia e arruina o esforço de uma semana inteira, cedo ao calor da cama e ao descanso de mais 10 min sob o edredon de manhã em vez de os ir queimar para a elíptica, ou ao fascinio de um livro lido no sofá em vez do tapete, da bola para os abdominais e do elástico de resistência.
Sou também uma doente mimada. Paro o exercício quando estou doente, e bebo o chá com mel à noite com a impunidade de um político corrupto: vê-se o crime na falta de resultados.
Já por essa razãp, agora vejo, nos idos dos meus 20 anos, demorei 2 anos a perder 15kg, que facilmente alguém mais estoico teria perdido, com o metabolismo maravilhoso que tinha na altura, em 6 meses.
Por isso não me queixo, embora amue, que não tenha descido um grama nas últimas 2 semanas.
Ou quase.
O meu peso começa finalmente, graças ao bom comportamento da última semana, a pisar a fronteira intransponível.
O tamanho da roupa oscila cada vez mais na direcção do objectivado -1, embora esteja ainda longe da estabilidade e conforto procurados. E a balança, que não dá meios kilos, oscila para baixo, em direcção ao peso mítico dos meus 22 anos.
Tentei antecipar o meu objectivo, mas as 2 semanas de atraso foram o atraso derradeiro. Só por milagre perderia os 2,5kg nos próximos 17 dias. É possivel - mas altamente improvável. Terei de me contentar com o objectivo inicial de 31 de Dezembro.
Mas não me importa. Não verdadeiramente. Porque a vida é curta. E o que importa mesmo é ser feliz um bocadinho todos os dias. :-)
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