Thursday, August 25, 2011

The Fear of Zero

From the Muppet Show - The Fear of Zero

Late, late at night,
The world sleeps...
And I am here alone,
And here I come some nights
To confront my fears.
They're here, my fears.
They are always with me,
Lurking, scurrying, hiding and waiting.
They come!
And they go.
But though they are gone,
They are never far.
And here, alone at night,
I can confront them.
There they are, confronted fears!
Fears of hunger, fears of pain... Ow!
Fears of missing the last train.
Fear of dentists always drilling,
Fear that no one will be willing
To see me as I know I really am.
Once they are counted and compelled,
They can quickly be dispelled.
Like figments of my own imagination.
But always...
There are other fears.
Fears of snakes, fears of cats,
Fears of maitre d's and rats.
An irrational black terror
That someday I may get fat.
Fear of elevators falling
And the taxman someday calling
And the accidental walling of myself
Up inside a clammy, dank old dingy cellar,
Where the spiders weave around my tummy,
And the worms and bugs and crawly things
Squirm and squiggle at me person.
Oh, I love it!
Once they are counted and compelled,
They can quickly be dispelled.
But then...
There are other fears.
Fears of bullets, there's a dread.
Fear of baldness on the head.
Fear of waking up one morning
To discover that you are dead.
Once they are counted and compelled,
They can quickly be dispelled.
Like figments of my own imagination.
Then there is the last fear,
Just about the time when I'm past fear.
The one that really is final.
It will come yours... and mine'll.
In the darkest of the night,
It will come without a fight.
It will count me and compel me,
It will casually dispell me
For I am just a figment
Of its own imagination.

http://youtu.be/qxb1P9-8pT0

Tuesday, March 08, 2011

It's Women's Day again

unfortunately, it's a still a day that must be marked.

Saturday, September 18, 2010

"Não me digas que és uma dessas..."

"Não me digas que és uma dessas..."
Disse-me ele quando lhe agradeci mas recusei que me levasse a palete com as 6 garrafas de litro e meio de água, quando eu tinha o portátil e a minha mítica carteira de 4kgs no outro ombro.

"Uma dessas? Dessas quê?" Perguntei eu com um sorriso amarelo e meio sem reacção, completamente surpreendida pela familiaridade do meu colega logo pela manhã.

"Dessas mulheres que recusam ajuda 'Ah e tal não preciso que homem nenhum faça nada por mim'. É que se alguém me vê de mãos a abanar quem fica mal sou eu", disse ele a sorrir.

"Credo! Não! Que coisa horrível de se dizer!" disse eu num tom mais estridente e nervoso do que queria. "Toma," respondi-lhe passando-lhe a palete, meio assustada com o meu som histérico "não quero que fiques mal visto por minha causa. E bem pelo contrário, agradeço. Só não estou... habituada.", confessei. "Cavalheiros são cada vez mais difíceis de encontrar", justifiquei-me.

"Tens de mudar de companhias, então" E eis que o elevador se abriu no nosso patamar, onde estavam umas 10 pessoas à roda da máquina do café para a 'dose' matinal. "Estás a ver?" Riu-se ele "Olha só a vergonha que eu passava agora."

Ri-me. E continuei a rir-me, dos nervos, até para não ter de dizer mais nada, enquanto ele acartava a palete até à minha secretária. "Obrigada" disse, vermelha até às orelhas. "Sempre às ordens" E lá foi ele para o seu lugar.

Enquanto metia a palete debaixo da secretária, fiquei a pensar quando me tornei 'numa dessas'…

Sim, porque foi ser confrontada com esse facto ainda antes do café matinal que me deixou completamente constrangida.

Que lhe podia ter dito? “Ora que remédio, se tivesse à espera que homem algum fizesse alguma coisa por mim as mobílias da minha casa estavam por montar” ou “Se eu não acartar com as compras para casa, elas não sobem a escadas sozinhas”?

O facto é que os meus amigos e a grande maioria dos meus colegas são cavalheiros. Já há alguns anos que não tenho razões de queixa. Será da idade (deles)? (da minha?) Foi sem segundas intenções que mais do que uma vez me ajudaram a tirar coisas de armários altos, ajudaram a montar equipamentos quando o que tinha pedido era apenas uma chave de fendas, que me ajudaram a levar coisas quando eu venho das salas de reunião a equilibrar papeis, telemóveis, canetas e a Sigg em cima do portátil, de saltos. Que me dão prioridade nas portas e me tiram o café quando estamos na fila na máquina. E haviam de ver a minha cara de parva –sim, de parva! – quando um colega se ofereceu, agarrando acto contínuo a minha mala Sports Billy, para eu vestir o casaco. É d’homem!

Bem, acho que afinal não sou (muito) “uma dessas”… Mas às vezes tenho de ser. Porque, afinal de contas, as compras não sobem as escadas sozinhas.

O Desafio V

It's time, It's time!, diria a Alice...

Está na altura d'O Desafio recomeçar.

Onde fui buscar a motivação?

Não foi à roupa que ainda me está apertada. Talvez um pouco ao receio de não caber no casaco de inverno que adoro que comprei o ano passado quando vestia um número a baixo. Mas nem por isso. É que com o bronze que ainda tenho das férias, e com o corte de cabelo novo, não posso negar: sinto-me roliça mas gira!

A motivação fui buscá-la ao risco de saúde.

Devo dizer que a pouco mais de 6 meses de passar a barreira que me leva de trintinha a trintona, não me posso dar ao luxo de ter, há mais de 6 meses, colesterol na casa dos 220-240. É que faço as asneiras, mas vou mirando as consequências mês a mês. E nem o sumo da beringela me leva abaixo da marca dos 200.

Sei que não estou obesa. Não fosse só isto ser só confiança a mais, verifiquei que consegui descer para o percentil de IMC que me põe no apenas no "ligeiro excesso de peso" após perder o 1,5kg das férias, ganho a gelados, sobremesas, e quantidades proibitivas de massa sovada da Horta (ai Praia do Norte, que és a minha desgraça...)

Estou melhor do joelho, quase boa ao que me parece, e consegui aumentar a carga e a velocidade da elíptica. E o resultado foi conseguir baixar 16pontos de colesterol numa semana. Tomo cuidado com o que como. Mas não chega.

Não tarda tenho análises para fazer, e já sei que vou passar a tomar os comprimidos para baixar o colesterol. Porque a genética é mais forte que o cuidado ou o exercício ou a força de vontade. E a patine que deve estar a cobrir a parece das artérias de forma acumulada está a tornar-me numa bomba relógio.

É que apesar desta carinha laroca, não vou para nova...
E quem fez esta não faz outra...

Se eu não cuidar de mim, quem cuidará?

To be continued...

Thursday, April 08, 2010

O Desafio IV

Desafio? Qual desafio?

Ah aquele que tinha antes do Natal, com o Ano Novo em mente?
Ah e tal... foi com os porcos. :-P

Bem, com os porcos, não foi bem.

Como diz uma colega minha: o chocolate não engorda; quem engorda é você.

Ao contrário do Natal de 2008, em que até perdi peso, talvez à conta das horas pendurada no computador a ler a saga "Twilight" de enfiada que até me esquecia de comer, este ano as guloseimas de Natal fizeram efeito. + 1,5kg.

Claro que podia ter "atinado" em Janeiro, mas apanhei pitiriase rosada e durante cinco longas semanas senti que o Monstro da Lagoa Negra era meu parente próximo, de tão "escamuda" e "bicho do pantano" estava do pescoço para baixo. E sem poder ir para o ginásio naquele estado e a sentir-me horrorosa, quem foi o amigo de todas as horas? O... (vá, todos juntos!) CHO-CO-LA-TE!!

Preto, 70%, 60%, de leite com amendôas, em Twix, M&M...

Eu não gosto de Pringles mas para mim o chocolate é como elas: quando faço pop, já não há stop. E até desaparecerem as manchas todas, Fevereiro foi o mês do chocolate.

Resultado: +2,5kg

Grande total: 4 kgs recuperados.

E o que fiz em Março?
Não recuperei mais peso apesar da Páscoa :-)

Que faço em Abril? Regressei ao ginásio e à eliptica e ao fim de uma semana "lixei" o joelho outra vez e toca a parar de novo.

A boa notícia é que como está mais calor não me deu para ir aos chocolates. Derretem-se :-P

Noutra altura estaria a arrancar os cabelos, por não poder ir ao ginasio, por não poder ir para a eliptica, por me custar a andar. Estou preocupada por me custar a andar mas... decidi não me stressar.

Dieta? Ando a ver se me lembro onde meti a inspiração. Alguém a viu?
"Ah e tal a roupa não serve, que chatice, tenho de ir comprar roupa nova um número acima" não me está a chatear assim tanto... Devia, não?

É que há tanta coisa boa para viver e planear, privações e stress, "não me parece".

Preferia não ter recuperado o peso? Claro. Tal como preferia ganhar qualquer coisa no Euromilhões, que lá por jogar também não me sai.

Dieta? Depois logo penso nisso. Lá para mais para o Verão. :-)

Sunday, November 08, 2009

O Desafio V

A minha dieta, continua, tal como todas as vezes que meti na cabeça perder peso, a avançar aos bochechos. O espírito espartano não me assenta bem. Faço dieta por hedonismo e não por sacrifício, porque gosto do resultado, porque gosto das comidas do regime alimentar, porque gosto do exercício, sempre gostei aliás. Mas como às vezes outros prazeres se apresentam mais apelativos, e não vejo a dor como um objectivo a ultrapassar, como o que fura a dieta do dia e arruina o esforço de uma semana inteira, cedo ao calor da cama e ao descanso de mais 10 min sob o edredon de manhã em vez de os ir queimar para a elíptica, ou ao fascinio de um livro lido no sofá em vez do tapete, da bola para os abdominais e do elástico de resistência.

Sou também uma doente mimada. Paro o exercício quando estou doente, e bebo o chá com mel à noite com a impunidade de um político corrupto: vê-se o crime na falta de resultados.

Já por essa razãp, agora vejo, nos idos dos meus 20 anos, demorei 2 anos a perder 15kg, que facilmente alguém mais estoico teria perdido, com o metabolismo maravilhoso que tinha na altura, em 6 meses.

Por isso não me queixo, embora amue, que não tenha descido um grama nas últimas 2 semanas.
Ou quase.

O meu peso começa finalmente, graças ao bom comportamento da última semana, a pisar a fronteira intransponível.

O tamanho da roupa oscila cada vez mais na direcção do objectivado -1, embora esteja ainda longe da estabilidade e conforto procurados. E a balança, que não dá meios kilos, oscila para baixo, em direcção ao peso mítico dos meus 22 anos.

Tentei antecipar o meu objectivo, mas as 2 semanas de atraso foram o atraso derradeiro. Só por milagre perderia os 2,5kg nos próximos 17 dias. É possivel - mas altamente improvável. Terei de me contentar com o objectivo inicial de 31 de Dezembro.

Mas não me importa. Não verdadeiramente. Porque a vida é curta. E o que importa mesmo é ser feliz um bocadinho todos os dias. :-)